terça-feira, outubro 17, 2006

Requisitos - Aula 2

Olá! Agora estou postando a segunda aula de requisitos da série de apresentações que fizemos. Claro que boa parte do material foi apresentado oralmente frente a uma apresentação... o que segue é um resumo da seunda aula, mas que pode ajudar bastante. Na empresa temos um processo baseado no RUP, ou seja, uma customização, por isso pode have algo diferente do que você vê por aí em termos de artefatos, mas os conceitos são os mesmos! Abraço!


Resumo Requisitos – Aula 2


Artefato

Artefato é tudo aquilo que é gerado a partir de nosso trabalho a fim de documentação; é o produto gerado durante o desenvolvimento de software. Podemos citar como exemplo de artefatos o documento de visão, plano de projeto, relatórios de acompanhamento, diagramas de caso de uso, entre outros. Esses artefatos podem ser tanto consumidos quanto produzidos, resultantes da execução de uma atividade, estando presente em todo o ciclo de vida do desenvolvimento. Devemos evitar a negligência da documentação, fato que ocorre por diversos motivos e fazem com que os desenvolvedores deixem-na em segundo plano.

Glossário

Mesmo sendo produto da atividade de “Elicitar Requisitos”, pode ser atualizado a qualquer momento do projeto. Por alguns termos do projeto serem de difícil interpretação, o glossário surge para facilitar a comunicação e capturar um vocabulário comum para que qualquer pessoa possa ler e entender a documentação, evitando desentendimentos. Os termos do glossário podem estar agrupados e organizados de diversas formas, normalmente por ordem alfabética ou por assunto. Ex:
Acordo de Barreiras Técnicas (TBT)
Acordo multilateral que visa eliminar as barreiras técnicas, que dificultam o comércio internacional. Foi instituído na Rodada Uruguai e é gerenciado pela OMC.

Documento de Visão

Pertencente à atividade “Elicitar Requisitos”, o documento de visão tem o propósito de expor as necessidades e seus motivos, e as funcionalidades gerais (soluções para as necessidades), objetivos e restrições da aplicação. Há dois tipos de documento de visão: o de projeto, que documenta as necessidades e funcionalidades alteradas ou afetadas no projeto, ou de sistema, de detém todas as necessidades e funcionalidades do sistema e deve ser alterado/atualizado a cada projeto.
A diferença física entre os dois tipos de projeto, é que o documento de visão de projeto possui:
  • Posicionamento
  • Partes interessadas
  • Restrições
  • Expectativa de entrega
Partes do Documento de Visão

Na composição de um documento de visão observamos:
  • O cenário, que nada mais é que a situação atual com que se encontra o cliente e o motivo pela construção do sistema.
  • A oportunidade de negócio oferece uma visão do que o projeto proporcionará, em virtude do cenário atual.
  • As partes interessadas (stakeholders) são todos aqueles envolvidos ou beneficiados pelo projeto e pelo sistema, influenciando em seu desenvolvimento (cliente, desenvolvedores)
  • Os atores são todos os que utilizam diretamente o sistema que está sendo especificado, podendo ser tanto uma pessoa quanto uma máquina ou um outro sistema (usuário [sistema específico], usuário Polícia Federal, impressora, [sistema de autenticação central])
  • As necessidades e funcionalidades que, como já abordado, oferecem, respectivamente, uma visão dos problemas ou motivos que o cliente possui e as soluções para isto.

Modelo de Diagrama

Descreve os diagramas da UML (Unified Modeling Language) que o sistema irá possuir. Mantém a conexão entre os casos de uso com os diagramas de classe e de interação, oferecendo rastreabilidade entre eles. Os diagramas são elaborados utilizando a ferramenta Rational Rose.

Os casos de uso especificam o comportamento do sistema a ser desenvolvido, as funções da aplicação que caracterizam as funcionalidades do sistema, mas não a maneira com que será implementado. O diagrama de caso de uso é descrito como na UML, ou seja, tem a finalidade de facilitar o entendimento do grupo de desenvolvimento fazendo com que sua interpretação seja correta e sem ambigüidade dos modelos gerados por outros analistas.

A interação entre o caso de uso e um ator ou outro caso de uso é feita por uma linha ou seta (que simboliza quem inicia).

No caso de uso temos os relacionamentos de:
  • Inclusão, que sugere uma ação obrigatória do caso de uso chamado no caso de uso base. Este tipo de relacionamento, que evita escrever o mesmo comportamento várias vezes, é simbolizado por uma seta tracejada partindo do caso de uso base para o caso de uso chamado; opcionalmente, mas por padrão, utiliza-se o estereótipo <> ao lado da seta.
  • Extensão, que sugere uma ação opcional/condicional do caso de uso estendido durante as ações do caso de uso base. Este tipo de relacionamento é também representado por uma seta tracejada, porém, parte do caso de uso estendido para o caso de uso base; também utiliza-se o estereótipo <>.
  • Generalização, indica que um caso de uso ou um ator possui características comuns a outros, e assim estes, chamados de “pai” (generalizado), são referenciados por uma seta vazia (triângulo) vindas dos casos de uso ou atores “filhos” (especializados) que possuem características ou comportamentos próprios, mas que herdam outras do elemento geral.

Relação de Casos de Uso

Apesar de não ser obrigatório, é um documento que possui a representação gráfica de todos os casos de uso que compõem o sistema, além do nome e a descrição sucinta de cada caso de uso presente no diagrama.
As informações nele presentes podem ser encontradas nos artefatos Modelo de Diagrama e Matriz de Atributos (Casos de Uso).

As informações contidas neste artefato podem ser obtidas automaticamente pelas ferramentas Rose (Diagrama de Interação) e RequisitePro – Matriz de Atributos (Casos de Uso). Desta forma, para que não haja o risco de inconsistência devido à cópia de informações, será opcional para os que estiverem utilizando as ferramentas acima citadas. Pode também ser inserido um link para o diagrama no Rose.

Esse documento será utilizado para relação de todos os casos de uso. Os casos de usos já especificados em ECU não estarão marcados como requisitos de [Ferramenta para Gestão de Requisitos]. Marcaremos apenas os requisitos do legado, para a composição de rastreabilidade mínima.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Acidente com avião da Gol

Estão passando um e-mail com uma reportagem com link para as fotos do vôo e lista de passageiros. Todos os links estão relacionados a arquivos .bat, que vão executar alguma coisa no seu micro (eu não sei o que porque eu não cliquei). Se você usa iExplorer ou Firefox, vai ver na barra de status a URL, que algo assim "http://www.69mb.net/users/xvideo/[arquivo].bat". O assunto do e-mail da reportagem tem o mesmo título dessa postagem. Segue ela em texto puro sem formatação:

IML identifica cinco mortos em acidente com avião da Gol
da Folha Online
da Folha de S.Paulo

O IML (Instituto Médico Legal) de Brasília informou nesta quinta-feira ter identificado cinco corpos de vítimas do acidente com o Boeing da Gol, ocorrido no último dia 29, em Mato Grosso. Os 154 ocupantes do avião morreram na queda, e, desde a última quarta (3), 18 corpos já chegaram ao instituto.

Foram identificados os corpos de Atila Rezende, Elcio Anchieta, Francisco Chagas Loiola, José Trindade e Luiz Albano Custódio. Impressões digitais e informações fornecidas pelos parentes auxiliam os trabalhos.A lista dos passageiros já está sendo divuldada.

O IML de Brasília ainda aguarda que São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas disponibilizem os prontuários datiloscópicos completos das vítimas. A diretora de Comunicação da Polícia Civil de Brasília, Valéria Martirena, afirma que os dados poderão ser usados para identificar os corpos que estiverem em melhores condições.
Veja as fotos exclusivas
Militares resgatam corpos em área onde caiu o Boeing da Gol, em MT, e preparam traslado
Militares resgatam corpos em área onde caiu o Boeing da Gol.


Segundo ela, para esse tipo de identificação são necessárias as dez impressões digitais, e não apenas uma. Em 30 formulários da documentação que o IML recebeu só consta a impressão digital de polegares.

Vitimas

Na terça-feira, o IML recebeu os primeiros corpos --que haviam sido resgatados no domingo (1º). Os legistas confrontaram as digitais das vítimas --um homem e uma mulher-- com os 75 conjuntos de digitais que estão à disposição da Polícia Civil do Distrito Federal, mas o resultado foi negativo.

Outros 16 restos mortais recolhidos pelos militares da FAB (Força Aérea Brasileira) na mata ao longo dos últimos dias chegaram na noite de ontem ao IML e deverão ser periciados a partir de hoje.

Os dois corpos analisados estavam com vários ossos quebrados e sem condições de reconhecimento pessoal. Ao analisar os traumas internos nos corpos, os peritos tentarão estabelecer em que momento do acidente ocorreram as mortes.

Identificação

No estacionamento do IML de Brasília foi montada uma operação de emergência para receber os corpos das vítimas e fazer os exames de identificação e de necropsia. Três barracas das Forças Armadas usadas em situações de guerra serão utilizadas para a realização de até sete necropsias simultâneas.

Para saber quem são as vítimas, caso elas não sejam identificadas pelos confrontos de impressões digitais, será realizada uma análise antropológica de cada uma delas. Esse confronto será feito com base em informações biométricas e físicas passadas pelos parentes dos 154 mortos.Veja aqui a lista dos passageiros.
A última opção na tentativa de identificar as pessoas será fazer exame de DNA que, em média, demora até cinco dias.

Acidente

O Boeing 737/800 da Gol realizava o vôo 1907, entre Manaus e o Rio, com escala em Brasília. A aeronave caiu depois de ser atingida por um Legacy, de fabricação da Embraer, que ia de São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo) para os Estados Unidos com escala em Manaus.

As 155 pessoas --149 passageiros e seis tripulantes-- que estavam no Boeing morreram. O Legacy era ocupado pelo piloto e co-piloto --americanos--, dois funcionários da empresa que havia comprado o avião e um repórter do "NY Times", além de dois funcionários da Embraer. Todos sobreviveram sem ferimentos.

A Aeronáutica informou na quarta-feira (4) que 20 militares do Centro de Instrução de Guerra na Selva, do Exército, serão enviados para auxiliar os trabalhos de resgate dos corpos. A presença dos militares do Exército havia sido reivindicada pela Comissão de Familiares dos Passageiros do Vôo 1907 à FAB, que coordena a operação.

A PF (Polícia Federal) abriu um inquérito para investigar as responsabilidades no acidente que envolveu o Legacy e o Boeing da Gol. Por meio de sua assessoria de imprensa, a PF informou que já recebeu os documentos recolhidos em investigação iniciada pela Polícia Civil. Eles serão analisados pelo delegado Renato Sayão e, de acordo com a Polícia Federal, as responsabilidades pelo acidente deverão ser apontadas apenas depois do resultado das caixas pretas.

Com Agência Brasil


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